|    Tranquilidade, fantasia e  intimidade definem a cena de “O Beijo”, obra executada em óleo sobre tela em  1907-1907, mede 180×180 centímetros; O artista  austríaco Gustav Klimt fez parte do movimento artístico  denominado Secessionista e é considerado um pintor precursor  do Simbolismo. Especialistas explicam que  a tela faz parte da fase dourada do artista e tem, de fato, uma  estética cintilante e elementos de ouro em sua composição, além de  detalhes que simulam ametistas, safiras, rubis, opalas e esmeraldas.A paixão pelo dourado vem  desde infância com seu pai ouvires, com quem aprendeu a trabalhar com o ouro,  mas foi após uma viagem a cidade de Ravenna na Itália que seu interesse  intensificou-se.
 Na cena o mundo  deles não é o nosso, é o mundo de fantasia e da intimidade. O Beijo é uma pintura  intensamente erótica e apaixonante. A obra é o maior exemplo da fixação pelo  sexo que Klimt possuía
 é um momento de plenitude.
 Sobre o casal,  muitos especialistas afirmam que seria praticamente um retrato de Klimt com  Emilie Flöge,(Viena, 1874 - Viena 1952) - eterna companheira e musa do artista  - como amantes. Mas, Klimt não deseja representar uma mulher em especial e sim  todas livres sexualmente.
 A roupa do homem é coberta de  formas retangulares, escolhidas como símbolo da masculinidade. Enquanto, as  imagens arredondadas, curvas e floridas, do vestido são compreendias como  elementos da feminilidade.A jovem de cabelos ruivos  é um dos seus exemplos da fixação por mulheres de madeixas vermelhas.
 As flores e arbustos que  formam uma cama na pintura são os únicos elementos que parecem ligar os amantes  ao mundo real.
 A tela passou por diversas  mudanças. A cama de flores foi terminada posteriormente e as flores na alça do  vestido foram acrescentadas mais tarde e os pés foram alongados. O vestido  ficou mais justo, deixando seu corpo mais delineado e conferindo uma silhueta  mais sensual.
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