Aula 20
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  Livro  
  O Novo Testamento  
  Apostolos     
 

Novo Testamento é o nome dado à coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã, cujo conteúdo foi escrito após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo e é dirigido explicitamente aos cristãos, embora dentro da religião cristã tanto o Antigo Testamento (a primeira parte) quanto o Novo Testamento são considerados, em conjunto, Escrituras Sagradas.

Os livros que compõe essa segunda parte da Bíblia foram escritos à medida que o cristianismo era difundido no mundo antigo, refletindo e servindo como fonte para a teologia cristã. Essa coleção de 27 livros influenciou não apenas a religião, a política e a filosofia, mas também deixou sua marca permanente na literatura, na arte e na música.

O Novo Testamento é constituído por uma coletânea de trabalhos escritos em momentos diferentes e por vários autores. Em praticamente todas as tradições cristãs da atualidade, o Novo Testamento é composto de 27 livros. Os textos originais foram escritos por seus respectivos autores a partir do ano 42 d.C., em grego koiné a língua franca da parte oriental do Império Romano, onde também foram compostos. A maioria dos livros que compõe o Novo Testamento parece ter sido escrito por volta da segunda metade do século I.

Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas do apóstolo Paulo (maior parte da obra, escritas provavelmente entre os anos 50 e 68 d.C.), os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e morte de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva) além de algumas epístolas católicas (ou universais) menores escrito por vários autores e que tem com conteúdo instruções, resoluções de conflito e outras orientações para a igreja cristã primitiva. Por fim, o Apocalipse do apóstolo João.

Nem todos esses livros foram aceitos imediatamente pelos primeiros cristãos. Alguma dessas cartas foram contestadas na antiguidade (antilegomena), como Apocalipse de João e algumas Epístolas católicas menores (II Pedro, Judas, Tiago, II e III João).Entretanto, gradualmente eles se juntaram a coleção já existente que era aceita pelos cristãos, formando o cânone do Novo Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, a epístola de Policarpo, as de Inácio e as de Clemente (I e II Clemente), circularam na coleção antiga de livros que era aceita por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.

Curiosamente, apesar do Cânone do Antigo Testamento não ser aceito uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes , ortodoxos gregos, eslavos e armênios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo Testamento), os 27 que formam o Cânon do Novo Testamento foram aceitos quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século III. As exceções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (séc. II) e a Peshitta, Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados

 
 
           
            
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